A pedido de muitas famílias, vamos começar a promover as adoções aos Sábados de manhã. No dia 03 de Março (Sábado), das 10:30 horas às 13:00 horas, vamos inaugurar em grande o novo dia de adoções com ilustres convidados, caras conhecidas de todos nós da TV. Convidamo-vos a participar também nesta iniciativa, para ajudar os nossos amiguinhos de quatro patas.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Desparasitação interna e externa em Animais de Companhia
Cães e Gatos sempre fizeram parte das nossas vidas. Promovem momentos de intensa alegria e prazer quando nos encontramos na sua companhia. Fazem-nos companhia quando nos sentimos sós, dão-nos alegrias com a sua fieldade e divertimento.
Mas, tal como todos os seres vivos, estão sujeitos a infestação e consequentes doenças provocadas por parasitas externos e internos. Pulgas, carraças, mosquitos portadores de Leishmania e piolhos são todos parasitas externos os quais os nossos animais de companhia estão sujeitos a apanhar.
Mas, tal como todos os seres vivos, estão sujeitos a infestação e consequentes doenças provocadas por parasitas externos e internos. Pulgas, carraças, mosquitos portadores de Leishmania e piolhos são todos parasitas externos os quais os nossos animais de companhia estão sujeitos a apanhar.
Neste sentido a desparasitação externa é extremamente importante não só para protecção dos cães e gatos, como também das pessoas que os rodeiam, principalmente os mais vulneráveis como sendo as crianças pois muitas das doenças provocadas por parasitas externos em animais de companhia são transmissíveis para o ser humano, e quando falamos de crianças todo o cuidado é pouco.
Assim temos ao nosso dispor um leque de escolhas de desparasitação externa mediante a maior comodidade e protecção ou nível de infestação. Assim quando o animal se encontrar infestado, a escolha inicial recorre sobre um desparasitante em forma de spray que actua de imediato, começando a matar desde início para após o primeiro tratamento e os primeiros dias fazer um banho e aplicar um desparasitante mais preventivo. Neste segmento temos a possibilidade de administrar o desparasitante através de comprimidos, que ao serem absorvidos pelo corpo do animal, ficam depositados nas zonas próximas da epiderme (pele) do animal, promovendo a protecção necessária contra estes ectoparasitas. Outra escolha terapêutica recai sobre as coleiras anti-parasitárias. Estas já actuam de um modo diferente. Elas após a aplicação promovem a formação de uma nuvem de partículas ou pela dissolução de um princípio activo pela pele do animal, protegendo-o por um período entre 3 a 6 meses. Um último sistema de aplicação é conhecido como Spot-On, uma aplicação em forma de ampolas que contém um líquido de características oleosas que se aplica em vários pontos do dorso do animal, em contacto com a pele, sendo posteriormente dissolvido pela pele e protegendo o animal no seu todo.
Assim temos ao nosso dispor um leque de escolhas de desparasitação externa mediante a maior comodidade e protecção ou nível de infestação. Assim quando o animal se encontrar infestado, a escolha inicial recorre sobre um desparasitante em forma de spray que actua de imediato, começando a matar desde início para após o primeiro tratamento e os primeiros dias fazer um banho e aplicar um desparasitante mais preventivo. Neste segmento temos a possibilidade de administrar o desparasitante através de comprimidos, que ao serem absorvidos pelo corpo do animal, ficam depositados nas zonas próximas da epiderme (pele) do animal, promovendo a protecção necessária contra estes ectoparasitas. Outra escolha terapêutica recai sobre as coleiras anti-parasitárias. Estas já actuam de um modo diferente. Elas após a aplicação promovem a formação de uma nuvem de partículas ou pela dissolução de um princípio activo pela pele do animal, protegendo-o por um período entre 3 a 6 meses. Um último sistema de aplicação é conhecido como Spot-On, uma aplicação em forma de ampolas que contém um líquido de características oleosas que se aplica em vários pontos do dorso do animal, em contacto com a pele, sendo posteriormente dissolvido pela pele e protegendo o animal no seu todo.
Cada método de desparasitação deve ser escolhido mediante o tamanho do animal, nível de parasitação, facilidade de aplicação e preço.
Os períoodos ideais para desparasitação externa devem ser mensais ou trimestrais, principalmente em períodos de tempo mais quente como Primavera e Verão.

Já na desparasitação interna, os tipos de parasitas que podem ser inoculados em cães e gatos são variadíssimos, dos quais podemos agrupar em dois grandes grupos: Os ansilostomídeos (como as ténias) e os ascarídeos (como as lombrigas). Muitos destes parasitas estão presentes no corpo do animal desde muito cedo, ainda em vida intra uterina, ou passando para as crias através da lactação, aquando cadelas a amamentar que estejam parasitadas.
Os períoodos ideais para desparasitação externa devem ser mensais ou trimestrais, principalmente em períodos de tempo mais quente como Primavera e Verão.

Já na desparasitação interna, os tipos de parasitas que podem ser inoculados em cães e gatos são variadíssimos, dos quais podemos agrupar em dois grandes grupos: Os ansilostomídeos (como as ténias) e os ascarídeos (como as lombrigas). Muitos destes parasitas estão presentes no corpo do animal desde muito cedo, ainda em vida intra uterina, ou passando para as crias através da lactação, aquando cadelas a amamentar que estejam parasitadas.
Este tipo de parasitismo utiliza o cão e gato como hospedeiros secundários, sendo normal a parasitação humana (hospedeiro primário) através do contacto com a pele, saliva ou fezes do animal parasitado. Nesse sentido e mais uma vez na população mais jovem é necessário haver o sentido de prevenção para que não ocorra parasitação do ser humano através do contacto com o animal parasitado.
Nesse modo temos ao nosso dispor um leque de desparasitantes por via oral que se podem aplicar com segurança desde idades muito jovens (menos de um mês de vida do animal) como também em cadelas gestantes e em lactação. Nesse sentido, e como cada caso é um caso, é necessário conhecer o animal a desparasitar, o seu peso, a sua idade, pois nem todos os desparasitantes são adequados para todos os animais. A desparasitação interna deve ser feita em períodos mínimos de 3 ou 4 meses em animais adultos e em intervalos de 15 dias a 1 mês em crias até aos 6 meses de vida.
E no que concerne à sua aplicabilidade, nem todos os animais gostam de tomar medicamentos por via oral (cães e gatos, sendo estes últimos mais sujeitos a rejeição da toma).
Nesse modo temos ao nosso dispor um leque de desparasitantes por via oral que se podem aplicar com segurança desde idades muito jovens (menos de um mês de vida do animal) como também em cadelas gestantes e em lactação. Nesse sentido, e como cada caso é um caso, é necessário conhecer o animal a desparasitar, o seu peso, a sua idade, pois nem todos os desparasitantes são adequados para todos os animais. A desparasitação interna deve ser feita em períodos mínimos de 3 ou 4 meses em animais adultos e em intervalos de 15 dias a 1 mês em crias até aos 6 meses de vida.
E no que concerne à sua aplicabilidade, nem todos os animais gostam de tomar medicamentos por via oral (cães e gatos, sendo estes últimos mais sujeitos a rejeição da toma).
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
RAIVA : Infetologista explica esquema de prevenção da doença da Raiva

Por isso, a médica destaca que as pessoas que sofrerem algum tipo de acidente com animais, independente da gravidade, devem estar cientes de que correm algum risco de contrair a doença. “E não podem, de maneira nenhuma, interromper o tratamento antes da conclusão, porque a pessoa ou o animal podem não apresentar nenhum sintoma, mas é melhor tomar algumas picadinhas que são subcutâneas, não doem e não causam reações do que desenvolver a doença que não tem cura, nem tratamento”, esclarece. O momento ideal para procurar o atendimento é logo após o acidente. “Sabemos que em até dois meses após o acidente ainda é possível prevenir o desenvolvimento da doença, mas quanto mais precoce for a vacinação, melhor”, frisa Hueb.
Prevenção. A especialista explica que o primeiro passo após um acidente com animal é lavar o ferimento com água e sabão. Se o acidente for considerado leve, com ferimentos superficiais decorrentes de mordida ou arranhão no tronco ou membros, exceto mãos e pés, e lambedura em lesões superficiais, a orientação é que a pessoa tome duas doses de vacina antirrábica, uma no dia do acidente e a outra três dias depois, quando houver suspeita de raiva. Se, após observar o animal por dez dias depois da exposição, ele morrer ou se tornar raivoso, o esquema de proteção inclui mais três doses.
Cristina Hueb explica ainda que o acidente é considerado grave quando houver ferimentos profundos e extensos na cabeça, face, pescoço, mãos e pés. Neste caso, os procedimentos de prevenção são os mesmos. Porém, se o animal for silvestre, desaparecer, morrer ou ficar doente, o esquema de prevenção consiste na aplicação de cinco doses da vacina e a administração de soro. Vale lembrar que alguns profissionais devem fazer teste sorológico de raiva a cada seis meses, se o contato rotineiro for intenso, ou anualmente, aos demais. Além disso, pessoas que se expõem continuamente ao risco de infecção, como profissionais de laboratório que atuam com o vírus ou com diagnóstico sorológico, médicos veterinários, tratadores, vacinadores e laçadores também devem fazer o esquema de vacinação regularmente, mesmo que não tenham sido vítimas de acidentes. (T.M.)
Prevenção. A especialista explica que o primeiro passo após um acidente com animal é lavar o ferimento com água e sabão. Se o acidente for considerado leve, com ferimentos superficiais decorrentes de mordida ou arranhão no tronco ou membros, exceto mãos e pés, e lambedura em lesões superficiais, a orientação é que a pessoa tome duas doses de vacina antirrábica, uma no dia do acidente e a outra três dias depois, quando houver suspeita de raiva. Se, após observar o animal por dez dias depois da exposição, ele morrer ou se tornar raivoso, o esquema de proteção inclui mais três doses.
Cristina Hueb explica ainda que o acidente é considerado grave quando houver ferimentos profundos e extensos na cabeça, face, pescoço, mãos e pés. Neste caso, os procedimentos de prevenção são os mesmos. Porém, se o animal for silvestre, desaparecer, morrer ou ficar doente, o esquema de prevenção consiste na aplicação de cinco doses da vacina e a administração de soro. Vale lembrar que alguns profissionais devem fazer teste sorológico de raiva a cada seis meses, se o contato rotineiro for intenso, ou anualmente, aos demais. Além disso, pessoas que se expõem continuamente ao risco de infecção, como profissionais de laboratório que atuam com o vírus ou com diagnóstico sorológico, médicos veterinários, tratadores, vacinadores e laçadores também devem fazer o esquema de vacinação regularmente, mesmo que não tenham sido vítimas de acidentes. (T.M.)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Tudo o que os animais nos podem ensinar…
Olá queridos leitores! É com muita alegria que escrevo estas palavras porque sei que vos faz muita falta e vos vai ajudar a serem melhores pessoas. Decidi transmitir-vos um pouco do que sei sobre a enorme generosidade e compaixão dos nossos irmãos animais e do quanto o seu temperamento e comportamento nos pode ajudar na nossa caminhada neste mundo tão físico. Antes de partilhar com vocês factos sensacionais do quanto eles são surpreendentes, importa começar por definir e esclarecer a terminologia Animal. Em discussões sobre as emoções animais, por vezes esquecemos que os seres humanos também são animais. Contudo, é estranho usar a expressão animais não humanos para referir seres a que normalmente chamamos "animais". Por esta razão, ao longo do tempo que vos acompanharei usaremos a palavra "animais" para referir animais "não humanos", sabendo que somos TODOS animais, e esperando que este atalhe linguístico não perpetue qualquer "esquecimento".
Quantos de vocês acreditam que os cães têm sentimentos?. É importante começarmos por reconhecer que os animais têm sentimentos porque estes são importantes. Os animais são seres com sentimentos que sentem os altos e baixos da vida quotidiana e devemos respeitar isso quando interagimos com eles. Os animais não são apenas os companheiros com quem vivemos, de quem cuidamos e que amamos; são também os biliões de outros animais domesticados que vivem em quintas e matadouros e nos fornecem comida e vestuário. A nossa relação com os outros animais é um assunto complexo, ambíguo, difícil e frustrante, e temos de avaliar constantemente o modo como devemos interagir com os nossos familiares não humanos. Sabemos que não somos as únicas criaturas com sentimentos e deste conhecimento advém a enorme responsabilidade e obrigação de tratar os outros seres com respeito, compaixão e amor.
Tinha que fazer esta introdução antes de relatar alguns casos verídicos muito interessantes que se passaram com eles. Espero ter despertado a vossa curiosidade. Até ao próximo encontro.
Quantos de vocês acreditam que os cães têm sentimentos?. É importante começarmos por reconhecer que os animais têm sentimentos porque estes são importantes. Os animais são seres com sentimentos que sentem os altos e baixos da vida quotidiana e devemos respeitar isso quando interagimos com eles. Os animais não são apenas os companheiros com quem vivemos, de quem cuidamos e que amamos; são também os biliões de outros animais domesticados que vivem em quintas e matadouros e nos fornecem comida e vestuário. A nossa relação com os outros animais é um assunto complexo, ambíguo, difícil e frustrante, e temos de avaliar constantemente o modo como devemos interagir com os nossos familiares não humanos. Sabemos que não somos as únicas criaturas com sentimentos e deste conhecimento advém a enorme responsabilidade e obrigação de tratar os outros seres com respeito, compaixão e amor.
Tinha que fazer esta introdução antes de relatar alguns casos verídicos muito interessantes que se passaram com eles. Espero ter despertado a vossa curiosidade. Até ao próximo encontro.
Ana Sousa
sousa.alsousa@hotmail.com
http://www.imprensaregional.com.pt/diariodosul/pagina/seccao/1/noticia/217sousa.alsousa@hotmail.com
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Doenças Transmitidas por Carraças: um perigo para a saúde animal e para a saúde pública
Podem levar à morte
Na fase adulta, a carraça pode produzir milhares de ovos - entre 2000 a 20.000 ovos - havendo algumas espécies que chegam a fazê-lo duas vezes por ano. Após se alimentarem do sangue do hospedeiro as fêmeas adultas caem para o chão onde fazem a postura dos ovos, estes ovos desenvolvem-se ao encontrar condições propícias para tal, tais como zonas de vegetação baixa, de altura média e com humidade. É na Primavera e no Outono, entre os meses de Maio e Outubro, que as carraças se encontram mais activas, embora estejam presentes durante todo o ano.
As Doenças Transmitidas por Carraças (DTC) constituem um perigo para a saúde animal e para a saúde pública pelas consequências que representam e por poderem levar à morte, caso não seja feita uma intervenção rápida. Enquanto portadora de microrganismos, a carraça pode transmitir uma grande variedade de doenças, quer através da picada, quer através da ingestão que o cão faz quando morde a pele para aliviar a comichão.
Actualmente existem cerca de 800 espécies diferentes de carraças em todo o mundo, embora em Portugal a mais comum seja a Rhipicephalus sanguineus, uma carraça de corpo castanho que parasita frequentemente o cão na zona das orelhas, pescoço e patas. Estes parasitas instalam-se na pele e sobrevivem graças ao ingurgitamento de sangue.
Em Portugal, o número de Doenças Transmitidas por Carraças (DTC) tem vindo a aumentar nos últimos anos, devido ao aumento das temperaturas que se tem feito sentir. É na zona norte do país, sobretudo no distrito de Bragança, onde se regista uma maior incidência destas doenças no Homem, onde anualmente se verifica um número de casos 8 vezes superior à média nacional.
Na maior parte dos casos, as carraças precisam de estar fixas ao seu hospedeiro durante pelo menos 24 horas para transmitirem os microrganismos causadores destas doenças, dependendo do agente patogénico. Os vírus podem ser transmitidos em minutos, embora as bactérias e os parasitas precisem de mais tempo, entre seis a 72 horas.

Nem todos os cães infectados por estes agentes apresentarão sinais de doença, no entanto, esta pode manifestar-se pelos seguintes sinais: febre, depressão, letargia, descarga nasal e/ou ocular, perda de peso, mucosas pálidas, tosse, dificuldades respiratórias, vómitos, diarreia, presença de sangue na urina, hemorragia nasal, distúrbios neurológicos, paralisia, choque e mesmo morte caso os animais não sejam atempadamente tratados.
No caso do Homem, os sinais clínicos começam com uma pequena úlcera vermelha coberta por uma espécie de "borbulha negra" no local da picada da carraça na pele e, passados alguns dias, podem aparecer sintomas de febre, dor de cabeça, erupções cutâneas, mialgias, náuseas e vómitos, dor abdominal, conjuntivite, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, perda de equilíbrio, estado mental alterado, artrites e icterícia.
Tanto o diagnóstico como o tratamento das Doenças Transmitidas por Carraças (DTC) são difíceis de resolver, pelo que a melhor maneira de controlar estas doenças, de forma eficiente, é impedindo a sua transmissão.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
EQUINOCOCOSE/HIDATIDOSE
O que é, e como se transmite?
A equinococose canina é uma doença causada por um parasita intestinal, o Echinococcus granulosus, um céstode, que tem o cão como hospedeiro definitivo.
É vulgarmente conhecida por “doença do pêlo do cão”, uma vez que este, quando parasitado, ao lamber-se, pode espalhar na sua pelagem ovos, que podem ser ingeridos, caso não haja uma adequada higiene das mãos e respeito pelas regras básicas de biosegurança.
A proximidade homem-cão é propícia ao ciclo zoonótico desta doença.
O cão infecta-se (com equinococose) comendo vísceras de animais mortos com quistos, principalmente ovinos, caprinos, bovinos e suínos.
A insuficiente lavagem das mãos após contacto com um cão parasitado ou a ingestão de alimentos conspurcados ou o contacto com objectos contaminados com ovos pode levar à transmissão desta doença.
No Homem e outros hospedeiros intermediários, os ovos rompem-se no intestino, e a larva perfura a parede e atinge a circulação sanguínea, ou migra chegando ao fígado, onde em 70% dos casos forma quistos, podendo invadir o tecido pulmonar ou o cérebro.
Como Prevenir?
A equinococose canina é uma doença causada por um parasita intestinal, o Echinococcus granulosus, um céstode, que tem o cão como hospedeiro definitivo.
É vulgarmente conhecida por “doença do pêlo do cão”, uma vez que este, quando parasitado, ao lamber-se, pode espalhar na sua pelagem ovos, que podem ser ingeridos, caso não haja uma adequada higiene das mãos e respeito pelas regras básicas de biosegurança.
A proximidade homem-cão é propícia ao ciclo zoonótico desta doença.
O cão infecta-se (com equinococose) comendo vísceras de animais mortos com quistos, principalmente ovinos, caprinos, bovinos e suínos.
O homem e outros animais infectam-se (hidatidose) pelo contacto directo ou indirecto com fezes de cães com parasitas adultos contendo ovos (os ovos não são visíveis a olho nú).
A insuficiente lavagem das mãos após contacto com um cão parasitado ou a ingestão de alimentos conspurcados ou o contacto com objectos contaminados com ovos pode levar à transmissão desta doença.
No Homem e outros hospedeiros intermediários, os ovos rompem-se no intestino, e a larva perfura a parede e atinge a circulação sanguínea, ou migra chegando ao fígado, onde em 70% dos casos forma quistos, podendo invadir o tecido pulmonar ou o cérebro.
O ciclo no homem termina assim com a formação do quisto hidático, mais frequentemente no fígado e/ou no pulmão, e não há eliminação das formas de contágio.
A contaminação é sempre acidental, do cão para o homem.
Como Prevenir?
1. Lavar sempre as mãos antes de comer e depois de contactar com os animais;
2. Manter escrupulosas regras de higiene pessoal no contacto com os animais (como p.ex. não se deixar lamber pelos animais, particularmente no rosto; alimentá-lo em recipientes próprios, lavados separadamente);
3. Nunca dar a comer vísceras cruas aos animais;
4. Não beber água não tratada e de origem desconhecida;
5. Lavar sempre cuidadosamente frutos e outros vegetais que coma crus;
6. Desparasitar periodicamente os cães, de acordo com as indicações do médico veterinário assistente »» essencial para interromper o ciclo de vida do parasita;
7. Manter os cães e os locais onde permanecem limpos;
8. Não abandonar os animais (o abandono é sujeito a coimas).
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Declaração de Existências de Ovinos e Caprinos - Aviso (21Dez2011) Período Obrigatório (Jan. 2012)
Durante o mês de Janeiro de 2012, todos os criadores de Ovinos e Caprinos, ficam obrigados a declarar os animais detidos a 31 de Dezembro de 2011, conforme determina o Aviso do Director-Geral de Veterinária.
As declarações de existências, devem ser entregues nos Serviços Veterinários Regionais da DGV, ou junto das Organizações Agrícolas que tenham Protocolo com o IFAP no âmbito do SNIRA, utilizando o Mod. 704/DGV
Subscrever:
Mensagens (Atom)