quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Desparasitação interna e externa em Animais de Companhia

Cães e Gatos sempre fizeram parte das nossas vidas. Promovem momentos de intensa alegria e prazer quando nos encontramos na sua companhia. Fazem-nos companhia quando nos sentimos sós, dão-nos alegrias com a sua fieldade e divertimento.
Mas, tal como todos os seres vivos, estão sujeitos a infestação e consequentes doenças provocadas por parasitas externos e internos. Pulgas, carraças, mosquitos portadores de Leishmania e piolhos são todos parasitas externos os quais os nossos animais de companhia estão sujeitos a apanhar.
Neste sentido a desparasitação externa é extremamente importante não só para protecção dos cães e gatos, como também das pessoas que os rodeiam, principalmente os mais vulneráveis como sendo as crianças pois muitas das doenças provocadas por parasitas externos em animais de companhia são transmissíveis para o ser humano, e quando falamos de crianças todo o cuidado é pouco.
Assim temos ao nosso dispor um leque de escolhas de desparasitação externa mediante a maior comodidade e protecção ou nível de infestação. Assim quando o animal se encontrar infestado, a escolha inicial recorre sobre um desparasitante em forma de spray que actua de imediato, começando a matar desde início para após o primeiro tratamento e os primeiros dias fazer um banho e aplicar um desparasitante mais preventivo. Neste segmento temos a possibilidade de administrar o desparasitante através de comprimidos, que ao serem absorvidos pelo corpo do animal, ficam depositados nas zonas próximas da epiderme (pele) do animal, promovendo a protecção necessária contra estes ectoparasitas. Outra escolha terapêutica recai sobre as coleiras anti-parasitárias. Estas já actuam de um modo diferente. Elas após a aplicação promovem a formação de uma nuvem de partículas ou pela dissolução de um princípio activo pela pele do animal, protegendo-o por um período entre 3 a 6 meses. Um último sistema de aplicação é conhecido como Spot-On, uma aplicação em forma de ampolas que contém um líquido de características oleosas que se aplica em vários pontos do dorso do animal, em contacto com a pele, sendo posteriormente dissolvido pela pele e protegendo o animal no seu todo.
Cada método de desparasitação deve ser escolhido mediante o tamanho do animal, nível de parasitação, facilidade de aplicação e preço.
Os períoodos ideais para desparasitação externa devem ser mensais ou trimestrais, principalmente em períodos de tempo mais quente como Primavera e Verão.

Já na desparasitação interna, os tipos de parasitas que podem ser inoculados em cães e gatos são variadíssimos, dos quais podemos agrupar em dois grandes grupos: Os ansilostomídeos (como as ténias) e os ascarídeos (como as lombrigas). Muitos destes parasitas estão presentes no corpo do animal desde muito cedo, ainda em vida intra uterina, ou passando para as crias através da lactação, aquando cadelas a amamentar que estejam parasitadas.
 Este tipo de parasitismo utiliza o cão e gato como hospedeiros secundários, sendo normal a parasitação humana (hospedeiro primário) através do contacto com a pele, saliva ou fezes do animal parasitado. Nesse sentido e mais uma vez na população mais jovem é necessário haver o sentido de prevenção para que não ocorra parasitação do ser humano através do contacto com o animal parasitado.
Nesse modo temos ao nosso dispor um leque de desparasitantes por via oral que se podem aplicar com segurança desde idades muito jovens (menos de um mês de vida do animal) como também em cadelas gestantes e em lactação. Nesse sentido, e como cada caso é um caso, é necessário conhecer o animal a desparasitar, o seu peso, a sua idade, pois nem todos os desparasitantes são adequados para todos os animais. A desparasitação interna deve ser feita em períodos mínimos de 3 ou 4 meses em animais adultos e em intervalos de 15 dias a 1 mês em crias até aos 6 meses de vida.
E no que concerne à sua aplicabilidade, nem todos os animais gostam de tomar medicamentos por via oral (cães e gatos, sendo estes últimos mais sujeitos a rejeição da toma).

1 comentário:

  1. tenho um lavrador com 3 meses de idade. mas está sempre a coçar-se em virtude das pulgas. então andei em clinicas ver e ouvir a opinião dos veterinários que me aconselharão tomar a pastilha que deia para interno como externo.eu dava sempre ao meu cão pepitas exteriores claro pra o meu cão Sénior.

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